Quem
quiser realmente saber
das
coisas do mundo e de si
há
que sempre ter que ler
para,
da ignorância, sair.
Com
as coisas do mundo-Terra
e
também as espirituais
estudando
mais, menos se erra
e se
torna mais capaz
de
viver harmonizado
com
o mundo, consigo mesmo
sendo
aqui, ou do outro lado
não
se pode ter sossego.
São
tantas dúvidas que assaltam
e
são muitos nossos medos
mas,
inquietudes se acalmam
quando
sondamos os segredos
cada
vez mais, menos secretos
e é
bom mesmo saber deles
não
que devamos ser indiscretos
mas
precisamos entendê-los:
por
que encarnamos nesse corpo
e
temos essa nossa família?
Por
que alguém que já é morto
aparece
e se reconcilia
com
antigos desafetos
que
ainda estão por aqui
e
diz que os nossos elos
são
de antes de a gente vir?
Por
que sofrem as crianças?
Por
que penam, animais?
Para
que tantas andanças
buscando
nossos ideais?
Por
que existe violência?
Por
que o bem é maltratado?
E
por que falha a consciência
e é
tão difícil ser amado?
Para
saber dessas respostas,
dessas
e de outras mais,
não
se pode dar as costas
ao
estudo eficaz.
Abra
o livro, sem demora,
estude
a letra, dedicado,
e aí
se abre a porta
para
um mundo renovado.
Para
o entender vívido
e
saber de encarnação
há a
Doutrina dos Espíritos,
em
toda a Codificação.
Com
Kardec e com Jesus
pouco
a pouco se descortina
um
saber que é de luz
e
limpa, da alma, a retina;
e
então se compreende
o
sentido do existir
e a
gente, então, empreende
viver
melhor, novo sentir
e
abranda essa fervura
de
temer o que virá
o
medo que toda criatura
tem
de se apagar.
Essa
leitura, esse saber
porém,
tem de ser constante
não
nos podemos desprender
de
vigilância, a todo instante
e
evitarmos a desdita
de
nos perder pelo caminho
e
enfrentarmos triste lida
para
o retorno ir abrindo
porque
aquele que conhece
a
verdade sobre o mundo
nunca,
jamais esquece
esse
gosto tão fecundo.
Se
assim é, vá em frente,
estude
e ore, com fé!
Comece
agora, vamos, tente!
Ponha-se
logo de pé!
E a
cada passo vem a ajuda,
pergunta
e esclarecimento
e
descobre-se na luta
fonte
de contentamento.
Fica
aqui esse pedido,
pequena
provocação,
pois
o estudo é abrigo
do
inquieto coração.
E no
meio dessa letra,
da
busca do entender,
não
se esqueça da vereda
que
orienta o saber:
é o
refrigério, o alívio
para
a alma em corrosão
e
para o descobrir ser mais vivo,
não
se esqueça da oração!